Foi há 3 anos que foram feitas as primeiras queixas sobre a remoção de filtros de partículas dos carros usados a gasóleo
A partir de 2009 todos os carros fabricados são obrigados a ter o filtro de partículas, uma norma europeia Euro5.
Este Filtro partículas um componente essencial para reduzir as partículas com potencial cancerígeno. No entanto, “diversas queixas relacionadas com os consumos de combustível, problemas mecânicos e elevado custo associado à manutenção e/ou substituição do filtro de partículas, têm levado muitos proprietários de veículos a avançar para soluções alternativas, tais como a remoção do filtro de partículas e reajustamento de todas as funções electrónicas relacionadas com este equipamento, de modo a que o veículo tenha um funcionamento regular e permita, segundo os limites, regras e metodologias em vigor, a sua aprovação na Inspecção Periódica Obrigatória”, apontou ainda a ZERO.
Basta uma pequena pesquisa pela Internet por “REMOÇÃO DE FILTRO DE PARTÍCULAS” que irá encontrar vários vídeos de como pode fazer, tal como tutoriais em blogs, e anúncios de muitas oficinas que oferecem o seu trabalho para retirar o componente do carro. Algumas oficinas cobram entre 300 a 500 euros para remoção do Filtro de partículas.
Um valor que segundo os proprietários dos carros usados compensa muito, uma vez que um filtro de partículas em final de vida, pode trazer muitos problemas ao carro, incluindo pegar fogo.
Um filtro de Partículas pode custar até 2000 euros, a seu tempo médio de vida varia entre os 180 mil km e os 220 mil km. Até lá ele regenera com o andamento do carro, mas depois sé preciso. retirar e colocar um novo.
Assim sendo são muitos os condutores que estão a remover o filtro de partículas ilegalmente
Os Centros de Inspecção Automóvel que efectuam a inspecção periódica obrigatória não têm capacidade técnica para identificar as situações de infracção e fraude relacionadas com o filtro de partículas.
Este facto agrava a situação de impunidade por parte de quem ilegalmente procede a alterações do filtro de partículas, incluindo a sua total remoção. Os intervalos-limite de opacidade em vigor, bem como o tipo de equipamento utilizado pelos Centros de Inspecção Automóvel, não permitem detectar o problema em veículos alterados, devido a alterações ilegais no filtro de partículas, no catalisador, na válvula EGR ou na sonda lambda
A manipulação dos filtros levanta também, segundo a associação, suspeitas de fraude fiscal: “A alteração e/ou retirada do filtro de partículas, para além das consequências ambientais e de saúde pública, pressupõe a alteração dos pressupostos que levaram à definição da carga fiscal sobre determinado veículo, que depois de alterado, coloca-o em situação de vantagem perante outros que não foram alterados”.
Sabia que pode Limpar o Filtro de Partículas em vez de o retirar ou substituir?
Segundo o Site circulaseguro.pt há solução
O filtro mais caro que o automóvel tem é o único no qual não se faz qualquer tipo de intervenção de oficina. Resultado: reparações ou substituições caras, que podem ser evitadas através da manutenção e da limpeza preventiva.
Filtro de óleo, de combustível, de ar ou de habitáculo. Todos eles fazem parte de uma manutenção normal. Mas qual é o filtro mais caro que o carro tem? O filtro de partículas ou DPF. É possível fazer um plano de manutenção para prevenir problemas com o filtro de partículas, que podem levar a reparações onerosas. Tudo de forma simples e eficaz.
Os filtros de partículas fazem parte da evolução do automóvel e vieram ajudar a baixar as emissões poluentes libertadas para a atmosfera. E se são hoje “obrigatórios” nos carros Diesel, também os veículos movidos a gasolina estão a começar a adotar este componente. Como qualquer outra peça do automóvel precisa de manutenção e há marcas que têm ofertas completas e integradas para tal.
Cidade: a maior inimiga do filtro de partículas
Quando o filtro de partículas atinge o seu grau máximo de enchimento, a ECU (unidade de controlo eletrónico) inicia automaticamente o programa de regeneração do filtro: mais gasóleo é injetado e os gases de escape fazem com que a temperatura aumente para permitir que as partículas sejam queimadas. Mas, quando os veículos com motor Diesel são usados sobretudo em viagens de curta distâncias o filtro de partículas dificilmente atinge a temperatura suficiente para queimar as partículas de fuligem acumuladas. Resultado: fica obstruído.
SOLUÇÕES
– Manutenção simples e eficaz
A forma mais simples, económica e fácil de fazer a manutenção de um filtro de partículas é através da utilização de um aditivo preventivo testado especificamente para este efeito. O aditivo de limpeza do filtro de partículas garante uma combustão ótima, evita a formação de fuligem e protege o filtro de partículas Diesel. O aditivo serve ainda para ajudar a uma regeneração eficaz dos sistemas DPF, aumentando a temperatura de forma química para que a regeneração tenha lugar mesmo em percursos citadinos. Este aditivo é especialmente eficaz em veículos que fazem percursos urbanos. A aplicação regular mantém o filtro de partículas limpo, minimizando os custos de manutenção e os tempos de paragem. Basta juntar o conteúdo de uma lata ao depósito de combustível quando este estiver entre meio e ¾ da sua capacidade e repetir esta operação a cada 2000 a 3000 km, consoante o tipo de percurso feito.
– E quando já está entupido?
São várias as soluções disponíveis no mercado, sendo que a Liqui Moly tem, por sí só, várias. Este processo que, no total, dura pouco mais de uma hora, não obriga a desmontar o filtro de partículas nem a imobilizações do veículo. Por um valor de menos de 1/10 do preço de uma substituição de um filtro de partículas, é possível limpar em vez de substituir. Este processo tem que ser feito numa oficina, uma vez que são produtos muito técnicos apenas vendidos a profissionais.
Processo de limpeza:
– Usa-se uma pistola específica desenvolvida com a sonda pulverizadora que melhor se adequar ao modelo de veículo específico.
– Através do sensor de temperatura do filtro de partículas pulveriza-se o produto de limpeza do filtro de partículas (1 litro). O produto dissolve a sujidade no interior dos filtros de partículas.
– Depois de aguardar 20 minutos aplica-se o líquido de lavagem do filtro de partículas (500 ml) com a pistola específica. A fuligem dissolve-se e espalha-se no filtro de partículas diesel, podendo assim ser queimada através de um processo de regeneração normal.
– No final, o carro deve fazer um percurso de estrada entre 20 a 30 minutos a uma velocidade e rotações constante para que se faça a regeneração. Pode também ser forçada através de um equipamento de diagnóstico.
Esta operação de limpeza deve ser usada de forma preventiva e não apenas corretiva. Para isso, deve ser feito o diagnóstico sempre que o carro faça a sua manutenção normal na oficina, onde será possível ver o nível de obstrução e resolver facilmente o problema. Desta forma, o filtro nunca chega a ficar bloqueado por completo o que, em muitos casos, obriga mesmo à sua substituição, numa operação que pode custar, em média, 1500 euros.
Poderá saber tudo no site circulaseguro.pt
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