As pessoas que utilizam recibos verdes até aos 632 euros por mês irão ficar isentas de IRS
O Governo Socialista tal como os partidos que o sustentam estão em negociações com o propósito nas mudanças do IRS que irão ser apresentadas no Orçamento de Estado de 2018.
O aumento do ‘mínimo de existência’ é um dos principais tópicos em cima da mesa, conforme tem sido noticiado por diversos meios de comunicação social, uma vez que se prevê que passe a estar dissociado ao salário mínimo nacional e ligado ao Indexante dos Apoios Sociais.
No entanto, as mudanças no ‘mínimo de existência’ não se ficam por aqui. O aumento a que estará sujeito, no próximo ano, deverá ser alargado aos trabalhadores independentes – os designados “recibos verdes”, segundo o jornal online Observador. Se tiver luz verde, este aumento vai fazer com que os trabalhadores independentes com um rendimento mensal até 632 euros beneficiem de um alívio fiscal e não tenham de fazer descontos, depois da cobrança do imposto. Isto porque o mínimo de existência’ vai passar a ser 1,5 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (8.846 euros).
O Executivo liderado por António Costa já assegurou que no Orçamento do Estado para 2018 haverá um alívio fiscal que vai beneficiar 1,6 milhões de agregados familiares. A redução do imposto chegará às famílias de forma faseada, repartida em 2018 e 2019. No próximo ano, será aumentado o patamar mínimo para a isenção de IRS e desdobrado o segundo escalão de rendimentos, originando um novo escalão que terá uma taxa pouco mais baixa que os atuais 28,5%.